A morte

Ontem fui num aniversário. Linda festa, regada a alegria, champanhe e risadas.
Hoje acordei num enterro.
A distância entre nascer e morrer é tênue, uma fina camada de experiências chamadas viver.
Não sei vocês, mas eu cada vez que vou a uma despedida, tento enxergar onde estão meus passos, onde coloco minhas idéias, minhas expectativas, vitórias e frustrações.
Quantas vezes percebi claramente que a resposta é a de que valorizamos demais, coisas tão sem importância.
Brigo diariamente porque meu filho não sai do computador ou porque não sabe tirar o shampoo do cabelo.
Quanta coisa insignificante damos valor.
Nossas medidas não estão erradas não? claro que estão.
Não há nada mais divino do que um beijo de um filho, um colo de mãe, um olhar de um pai, a mão de um irmão.
E por que as famílias insistem em se destruir, em se odiar, se naquele momento derradeiro todos vão chorar?
Então vamos chorar,mas de gargalhar, de trocar carícias, de nos amar.

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