Então, é Natal, meu bom velhinho!

Mais um ano quase fecha suas portas.
Faltam pouco dias.
Nessa época, os campeonatos de futebol já estavam encerrados e o pai já se encontrava de novo em casa. Sim, em casa e não no lar, pois do lar ele jamais se afastava, embora sua presença física fosse sentida. Éramos acostumados, embora a Beta e o Geio insistissem, em febres emocionais..
Como eu gostaria que o trem dessa vida, passasse de novo, no sentido anti horário para que pudéssemos passar mais um Natal junto de ti.
Como seria lindo, ver a árvore repleta de presentes e a alegria dos nossos pequenos ao abrir cada um dos presentes. Até o papel do embrulho já era marca registrada da mãe.
Como teus olhos brilhavam!
Ah meu bom velhinho. Me faltam tantas coisas materiais, mas eu só queria mais um abraço; mais um olhar; mais um afago. Eu queria dizer aquilo que sabes, que fostes e é meu herói maior, aquele que me embalou ao som do violão; que me fazia cantigas de amor.
Eu queria mais um pouco de ti;
Eu queria um pouco mais do meu eu, em ti;
Eu queria que meus filhos tivessem o teu colo, o teu sorriso, o teu amor.
Sei que habitas o espaço divino, tens outras missões.

Me perdoa, pois ainda não sei escrever sobre ti, porque a saudade me invade e as palavras não tem forma, nem conteúdo, para expressar meu amor por ti.

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