13 de maio por Carlos A. Passos
Ergue-se o estandarte da Glória nosso povo, nossa historia!
Negro, escravo de outro negro em pleno solo Pátril
Jogados nos porões como mercadorias, viajavam noites e dias!
Medo, tristeza, saudade, agonia e incertezas
Mudos, quietos, naqueles porões, no peito só agonia!
Muitos doentes morriam e eram jogados ao tubarões
Naqueles porões entre ratos e farrapos, os negros cantavam em Yorubá lindas cançõesNegros de toda a África, Bantos e Sudaneses foram os primeiros a aqui chegar Araram terra carpiram chão muitas vezes amarrados ao tronco olhavam para traz e viam,
O carrasco negro com o chicote na mão!
Eram fortes, bravos,
Loavam constantemente Ogum, Yemanjá, Oxum, Oxósse, Xangô...
Eram povos de Efôn, Angola, Gêge, e Nagô
Pés e mãos ecoavam o tilintar das correntes
Estão presente em cada monumento antigo desse
Pais Povo guerreiro, que mesmo prisioneiro buscavam a liberdade
Ganga Zumba, Zumbi idealistas do Quilombo dos palmares Lutaram bravamente, fizeram do Quilombo sua "África"
Sou negro liberto, ando de cabeça erguida cheio de orgulho
Sou Afro-Brasileiro descendente de um povo guerreiro que jamais desistiu! Conquistaram a liberdade, andaram descalços por esse Brasil
Um viva! A Princesa Isabel que a escravidão aboliu
Ergue-se o estandarte da Glória nosso povo nossa historia!
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