Luz e Escuridão!

Minha alma anda triste; sentindo necessidade de se expandir, ela retorna lá no meu âmago,
sentindo a dor, que ela não quer sentir.
Falo tanto em sombras que temos; Falo tanto nas verdades de cada um, mas quando estou em meio ao mar violento, engulo, gotas aqui e acolá e minha verdade, percebo, não prevalece.
Talvez nem interesse a ninguém.
Quanto se pode julgar?
Quem é dono da certeza absoluta, se não há outras formas de se enxergar?

Tão lamentável, ver a vida seguir, tal ondas no mar, num vai e vem inquietante, trazendo a luz nossas misérias, deixando exposto nosso precário, mundo interior.

A dor que por hora se instala, tem a ver com decepções, não com as quais certamente, outros imaginam ser. Ela se faz na junção de todos os seres. Nos que afirmam, estar sempre acima da razão e deixam um rastro de dor em alguns corações, mas seguem mentindo para si mesmos, o estrago de cada ação.
Ah... quanto de nós ainda sobrevive, a cada dentada sangrenta imposta pela vida?
A minha verdade, sempre foi uma só. Errada ou correta, ela está lá, gritando ao vento, o sentido de cada nó.
Vejo fios que se entrelaçam, quando eu sonho rompê-los;
Eu não quero e não levarei desafetos, e nós de destino, para o além.
A vida, que por hora parece ingrata, chicoteia com a luz da verdade, as almas atormentadas
e em aniquilamento; mas elas demonstram no falso sorriso, que seguem felizes.
A pior escuridão, é a que impomos perante nós mesmos!
Que grandes verdades, podemos carregar?
Que grandes mentiras, podemos suportar?
Com grande respeito podemos seguir;
Se na verdade do cego, o que existe é a sensação de ser a vítima;
Que grande alegria é sentir, a vida em forma de luz,
que insiste em sorrir.

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