Arturianos

Senpre fui "ligada" em assuntos medievais.
Meu filmes e livros preferidos tratam sempre de alguma forma de magia, cavaleiros templários ou não, donzelas(nem tão donzelas assim) e seus respectivos sonhos e amores.

Minha filha puxou essa coisa "Arturiana" de mim.
Quando percebemos, já nos envolvemos com Artur, Távola redonda, Avalon e seus mistérios.
O que leva pessoas de diferentes idades serem transportadas a magia dos templos de Avalon?
Me fiz essa pergunta inúmeras vezes.
E não obtive respostas. Claras, pelo menos.
Percebi que o menino Artur, antes de se tornar um cavaleiro, era uma criança como outra qualquer, cheia de dúvidas, de alegrias....mas "protegido" por fadas, magos e feitiçarias, que ele a principio nem sabia existir.

O que o torna tão fascinante?

Seria o fato de ter se tornado um cavaleiro tão importante ou a magia que espreitava a sua existência?

O fascínio por Artur se deve a inúmeros fatos.
Primeiro a magia que o cercou e depois em quem ele se transformou.
Um menino, que se viu homem ainda em tenra idade porque conseguiu tirar a espada de uma pedra.
Espada, fadada a grandes feitos.
Espada sonhada por cavaleiros medievais e nem tantos.
Excalibur, assim se chamava!

O menino foi reconhecido por Merlin, protegido pela Rainha do lago, e escolhido para ser o "Salvador"de um Reino;
Nosso Reino interior também!

No exato momento em que as forças de Avalon, cordenadas por Morgana, Viviane, Guinevere,entre outras, conduzem a vida do pequeno cavaleiro.
Me vem a mente uma palavra muçulmana.
MAKTUB, que no nosso humilde português, significa: ESTÁ ESCRITO!
E a nossa vida, também está escrita?

A vida de Artur estava.
Nas entrelinhas do poder e da magia de avalon.
Ele foi conduzido ao casamento, a criar a Távola e assim por diante.
Seus feitos atravessaram séculos e ainda assim, permanecem saboreando nosso infinito Ser.

Somos feitos da força de Artur.
Empunhamos nossa Excalibur, assim que nos vimos ameaçados.
Somos feitas de Morganas, Vivianes e Guineveres...
Somos fortes a ponto de conduzirmos vidas à nossa maneira ou para algum fim.
Somos capazes de amores eloquentes e também de estarmos a serviço do poder e da magia.
Somos amantes amadas.
Somos esposas queridas ou odiadas.
Somos mulheres observadas.
Somos secretas como uma gata.
Somos a luz, mas também somos trevas.
Somos a esperança ao dar a luz a uma criança.
Somos a fortaleza do nosso cavaleiro em seu repouso.
Somos a forma do amor e do acalanto.

Somos todas, espertas, astutas, adoráveis e amáveis.
Somos todas donzelas, firmes, devastadoras...
Somos Únicas!
Defendemos nossos cavaleiros!
Somos fragilizadas de amor por nossos rebentos!

Comentários

  1. Oi Rosi!
    Não sabia que tinha um blog!
    Ano passado li os quatro livros das Brumas de Avalon e confesso que mexeu comigo. Nossa cultura cultua tanto a um 'Deus' e esquecemos a dualidade onde encontramos a 'Deusa'. Os opostos se completam e assim não deveria existir guerras santas que querem empurar guela abaixo as crenças de cada um. Seria tão mais fácil se nossa cultura fosse a do respeito pela crença alheia.
    Escreves muito bem!
    bjs

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    1. Mari acreditas que só agora vi teu comentário? Perdão. Concordo contigo tem muito mais nesse universo para nos limitarmos a apenas uma crença.

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