Tragédias além de nossas fronteiras?

Tem dias em que eu penso em minha gente.....
Meu pai cantava essa música ao som de seu violão. Gente Humilde é o nome dessa canção.
Quantas vezes nos pegamos pensando em nossas gentes.
Gentes que ultrapassam nossa corrente sanguínea;
Gentes que ultrapassam nossos portões;
Gentes que vive além dos nossos muros sentimentais;
Gentes que nem sabemos, quem são;
As tragédias batem na nossa cara, quando se liga a televisão.
Choramos por quem não conhecemos;
Nos sensibilizamos com sua dor;
Estendemos nossas mãos para ajudar;
Unimos nossas mãos em orações.
Essa é a parte de um todo, do qual fazemos parte;
da qual somos chamados de irmãos, independente de raça, credo ou cor.
É a voz da alma, a nossa essência divina a chamar, para que olhemos com piedade e bondade o nosso irmão.
E isso nos torna seres melhores, capazes de altruísmos em prol do bem estar de um povo cortado pela dor.
Por que muitas vezes precisamos de calamidades, de perdas, de dor, para estendermos a mão?
Por que as vezes em nossos lares a discórdia impera e nada fazemos para eliminá-la?
Por que os pais não respeitam mais seus filhos?
Por que os filhos não respeitam mais seus pais?
Por que as famílias estão à beira de um caos?
Por que somente uns lutam pela harmonia em seu lar?
Por que precisamos ir tão longe para demonstrar compaixão, quando nas nossas portas, do lado de dentro dos nossos portões, tem tanta gente implorando carinho e perdão?
Temos a imensidão da alma para unirmos em desventuras, mas não temos o olhar da compaixão, para aqueles que nos são tão caros.
Vivo, aprendo, repenso, decreto, releio, reformulo.
Eu quero minhas fronteiras como fortalezas!
Eu quero meus afetos inteiros!
Eu quero minha família e amores sobretudo felizes;
Eu quero saborear o perfume;
Eu quero alimentar minha alma;
Eu quero ver sorrisos radiantes:
Eu quero ver minha família abençoada!
Quando nos doamos em casa, somos mais inteiros, além das fronteiras da vida e da alma!

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